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Ex-Sedentário - José Guimarães

A motivação também se treina!

Seg | 27.06.16

10 escolhas que fazem como corredores e que vos vão ajudar para o resto da vida

José Guimarães
Podem pensar que as escolhas que têm feito enquanto corredores são importantes: escolher um grupo para correr, em que ginásio vão treinar, quais as melhores músicas para vos acompanhar nos treinos e quais os percursos que vão escolher. E claro, estas escolhas são muito significativas. Mas existem outras decisões que todos vocês (sem exceção) que correm aprendem a tomar e que vos vão ser muito úteis, mesmo que um dia deixem de correr. Estas são aquelas decisões que vos vão ajudar para o resto das vossas vidas. Aqui estão algumas das minhas favoritas: 1. A decisão de falhar. Correr também é decidir falhar, porque nenhum corredor consegue evoluir sem falhar alguma vez. Tomar essa decisão - de falhar - vai servir-vos quando chegar aquele momento de arriscar, seja pessoalmente ou profissionalmente, porque vocês vão perceber que falhar não é nada mais do que feedback precioso, enquanto que os outros corredores provavelmente vão ver o vosso falhanço como o fim do mundo. 2. A decisão de tentar novamente. Sempre que um corredor falha, seja abandonando uma corrida, ou até mesmo por causa de uma lesão, a decisão seguinte é a de recomeçar. A resiliência é uma das características chave das pessoas bem sucedidas e mais felizes. 3. A decisão de fazer algo difícil. Correr pode ser difícil. Tal como muitas outras coisas na vida que valem a pena. As pessoas que têm medo de fazer coisas difíceis estão a criar limites. Vocês que correm não têm medo de fazer coisas difíceis. 4. A decisão de continuar a fazer, mesmo que custe. A dor é, em algum momento, uma coisa inevitável. E quem corre sabe como lidar com ela. Os corredores aprendem a reconhecer a dor que é somente um desconforto e a dor que é um sinal de que algo está estragado. 5. A decisão de ouvir aquele conselho de alguém que sabe mais do que nós. Os treinadores são peritos e procurar a opinião de um perito, aprendendo com o que a sua experiência é uma capacidade pessoal a que muitas vezes se dá pouco valor. 6. A decisão de afinar as opiniões de quem não é um perito. Assim como há peritos, há muitas mais pessoas que, não sendo peritos, vão dar a sua opinião. Saber ouvir, saber afinar o que se ouve ou até ignorar é uma decisão importante. 7. A decisão de assumir um compromisso para com algo muito importante. Aprender a fazer escolhas que outros podem ver como sacrifícios é uma decisão que os grandes líderes tomam todos os dias. Vocês corredores sabem o que isto quer dizer. 8. A decisão de melhorar sempre. Não há uma solução milagrosa para correr. O truque é mesmo a melhoria contínua, através do esforço e treino constante. 9. A decisão de ultrapassar dúvidas e medos. Houve com certeza momentos que pensaram que não eram capazes de fazer alguma coisa. Houve outros que tiveram medo só de tentar. Mas mesmo assim vocês arriscaram. Essas decisões ensinaram-vos a escolher a melhor versão de vocês próprios. 10. A decisão de permitir aos outros julgarem-vos. Estar no meio de outros corredores e ter um número que traduza o vosso esforço, não é algo fácil. No entanto, quando tomam a decisão de poderem ser avaliados e comparados, libertam-se do medo das críticas e tornam-se capazes de ver isso como um feedback importante, cheio de sugestões para melhorar. Mary Lou Retton disse que “o destino não é uma questão de sorte, mas uma questão de escolhas; não é algo que podemos esperar, mas algo que podemos ir à procura." As decisões que vocês todos tomam enquanto corredores vão ser as bases para as vossas conquistas!
Seg | 27.06.16

adidas eyewear 3Matic: óculos de sol para todas as ocasiões

José Guimarães
O Elton John tinha mais de 1.000 pares, o cantor canadiano Corey Hart só os usava à noite e é possível distinguir os bons e os maus da fita no filme The Matrix através do seu formato. Do que é que eu estou a falar? De óculos de sol, claro! E não há nada tão "estiloso" como usar um par de óculos de sol, principalmente hoje, dia em que alguns países celebram o Dia dos Óculos de Sol. Apesar das origens deste dia serem desconhecidas, a história dos óculos de sol remonta à China do séc. XIV, onde os juízes usavam uma espécie de óculos feitos à base de quartzo colorido, por forma a poderem mascarar as suas emoções. Hoje, além do efeito estético, recomenda-se a utilização de óculos de sol para proteger os nossos olhos dos efeitos nocivos dos raios UV. Nas últimas semanas tive a oportunidade de experimentar uns óculos de sol adidas 3Matic. Além de serem uns óculos feitos a pensar na corrida, são principalmente o que posso chamar de óculos de sol polivalentes, já que também servem perfeitamente para usar no dia-a-dia e com muito estilo. Com armações elegantes, disponíveis em várias cores, elementos gráficos únicos, lentes espelhadas com tecnologia LST, plaquetas ajustáveis e um sistema de tração nas hastes para uma estabilidade perfeita, os 3Matic da adidas eyewear transmitem uma visão clara e perfeita em qualquer situação de sol extremo, ou de menor intensidade da luz. O SPX, material base destas armações, para além de ser resistente é ainda responsável pela leveza e flexibilidade destes modelos, tornando-os confortáveis, sem comprometer a durabilidade. Apesar de ter experimentado estes cinzentos da foto, os novos modelos adidas eyewear têm sete combinações diferentes de cores e lentes, incluindo lentes espelhadas azuis e amarelas, servindo assim para todos os gostos. Se gostam deste modelo, mantenham-se atentos ao blog, porque está para sair um sorteio para breve, muito breve...
Sab | 25.06.16

Porque é que o desporto faz bem a todas as saúdes

José Guimarães
Amanhã vai ser um domingo especial. Não, ainda não é desta que vou fazer um Ironman (estou sempre a falar disto, não estou?), nem vou correr não sei quantas dezenas de quilómetros numa montanha qualquer (mas ia sem pestanejar, acreditem). Nada disso. Este domingo, dia 26, vou estar em modo "formiguinha trabalhadeira" na organização da 2ª edição da Corrida Solidária Refood Parque das Nações. Para quem ainda não conhece, esta prova, que teve a sua 1ª edição há pouco mais de 1 ano, é organizada pelo grupo Corrida Noturna Parque das Nações, que junta semanalmente dezenas de pessoas para correr no Parque das Nações e do qual orgulhosamente faço parte há quase 2 anos, dando os aquecimentos à malta, acompanhando quem procura aconselhamento para correr melhor, etc. Tal como no ano passado, este ano a Refood solicitou novamente a nossa ajuda para meter mãos à obra e voltar a organizar este evento de caráter solidário, onde o valor dos patrocínios e inscrições reverte a favor desta causa. Se não conheciam e ficaram agora a conhecer, ainda vão a tempo de se inscrever até ao final do dia na loja Kid to Kid Expo e assim contribuir para esta causa. Mas o que é que isto tem a ver com o título do post? Tem tudo. Porque se por um lado praticar desporto faz bem à saúde - leia-se, do corpo - também faz bem à saúde da cabeça. E, treinos à parte, a participação nestas epopeias de, ora estar todas as semanas a motivar um grupo de corrida (e a ser motivado por ele), organizar este ou aquele evento, dar workshops e participar em ações de todas as espécies, etc, são coisas que mantêm de alguma forma a chama acesa. Mantêm ligado aquilo que - volto a dizer - é uma das coisas mais importantes para se ter, no desporto e na vida: objetivos! E há melhor objetivo que ajudar os outros, seja de que forma for? Amanhã uns vão correr, outros vão caminhar, outros vão simplesmente trabalhar. Mas vamos todos com um propósito, que é ajudar o próximo. E essa motivação também faz bem à saúde! :)
Qui | 16.06.16

Mal podemos esperar pelo novo Suunto Spartan

José Guimarães
Há alguns dias atrás a Suunto lançou algumas melhorias no seu site, bem como uma nova evolução na sua linha de relógios. No Movescount, tornaram mais fácil encontrar e planear rotas, enquanto nos relógios, evoluíram bastante desde as versões anteriores.

O Movescount

O Movescount é a plataforma web que a Suunto utiliza para armazenar os dados dos relógios. Todas as atividades que nós fazemos com o nosso relógio Suunto tem que ser descarregada primeiro pelo Movescount, mesmo que depois seja exportada para outras plataformas, como o Strava.   Não tendo tido grandes melhorias nos últimos anos, as últimas atualizações podem considerar-se bastante interessantes. Para começar, no ecran principal temos a nossa lista de atividades, apresentada na forma de um "dashboard" muito mais simples que o anterior. suuntomovescount_moves_desedentarioamaratonista As últimas atualizações incluem um "heat map", que permite ter uma noção da densidade das atividades de forma geográfica, em qualquer parte do mundo. Também é possível ver só as nossas atividades, em vez de vermos as de todos os utilizadores, por tipo de atividade, percursos, pontos de interesse, etc. suuntomovescount_heatmap_desedentarioamaratonista Uma das coisas mais interessantes neste "heat map" é a possibilidade de filtrar o mesmo por tipo de atividade. Por exemplo, selecionando triatlo, é fácil perceber como foi intensa esta atividade nos últimos tempos, no Parque das Nações: suuntomovescount_heatmaptriatlo_desedentarioamaratonista  

O Suunto Spartan

A Suunto também anunciou o novo relógio GPS multidesportivo Suunto Spartan. Este relógio é visto como o sucessor da anterior série Ambit. O Ambit começou por ser um relógio de corrida com GPS e evoluiu para um relógio multidesportivo (para várias atividades desportivas) com o Ambit2. O Ambit3 foi uma atualização do anterior modelo, que depois ainda conheceu os Traverse e o Ambit3 Vertical, que se livraram do "matacão" da antena GPS no pulso. Os relógios Suunto Spartan Ultra são fabricados à mão na Finlândia e desenhados para durar em qualquer situação. Resistentes à água até 100 m, apresentam um ecrã tátil de cor duradoura, um amplo ângulo de visão e uma grande visibilidade debaixo da luz solar. A carcaça é de poliamida reforçada com fibra de vidro, a esfera em cristal de safira e o bisel de titânio de grau 5 (grau aeroespecial) ou aço inoxidável. Para todo o tipo de aventuras desportivas, o Suunto Spartan Ultra oferece navegação guiada em rota, altitude barométrica com FusedAlti™, uma bússola digital e uma bateria duradoura. O Suunto Spartan Ultra é um verdadeiro relógio multidesportivo. Com GPS, FusedSpeed TM, pulsómetro e acelerómetro integrado, monitoriza os treinos com precisão e oferece informação versátil sobre os progressos realizados em várias atividades desportivas. Inclui numerosos programas desportivos pré-configurados (por ex. triatlo, natação, ciclismo, corridas de montanha ou desportos na neve), assim como para atividades e treinos específicos. Por exemplo, em running pode eleger-se o programa básico com a informação imprescindível para correr, ou um programa de trail running, etc.) Além disso, o Suunto Spartan Ultra oferece um resumo visual da atividade realizada, o estado de recuperação e o progresso conseguido para planificar melhor os treinos. O relógio também permite registrar o que o utilizador sente depois de cada treino. O Suunto Spartan Ultra também monitoriza a atividade geral durante todo o dia, a cada dia, com etapas diárias e semanais, calorias e tempo em atividade. Em combinação com a App Suunto Movescount, permite obter notificações no telemóvel. Por último, o relógio oferece informação atualizada sobre os melhores tempos conseguidos em cada atividade desportiva. Além de lançar o Spartan, a Suunto utiliza os métodos de big data para transformar a informação gerada pelas comunidades desportivas em valiosos conselhos de treino. A Suunto analizou milhares de milhões de sessões desportivas para oferecer aos seus atuais e futuros clientes, respostas às suas perguntas sobre onde podes treinar ou se estás a progredir. A primeira ferramenta a usar estes dados são os mapas de calor (Heatmaps) das diferentes atividades desportivas, que estão disponíveis a partir de hoje no Movescount. No futuro estes dados vão sendo incorporados a mais ferramentas e permitirão realizar comparações por grupos e desenvolver conselhos. A coleção Suunto Spartan Ultra tem quatro modelos: Suunto Spartan Ultra All Black Titanium, Suunto Spartan Ultra Stealth Titanium, Suunto Spartan Ultra White e Suunto Spartan Ultra Black, todos disponíveis com ou sem pulsómetro Suunto Smart Sensor para monitorizar o ritmo cardíaco. O PVP dos Suunto Spartan Ultra Titanium será de 749€ e do Suunto Spartan Ultra, 649€. Com pulsómetro o preço aumenta em 50€. A partir de julho de 2016 serão publicados mais detalhes sobre o produto. Os relógios estarão disponíveis em agosto e durante o resto do ano a solução continuará a ampliar as suas funções através de SW e das atualizações de serviços e aplicações.  
Ter | 07.06.16

10 exercícios para fazer com o BOSU

José Guimarães
Antes de mais, o BOSU não é nenhum personagem de banda desenhada, ok? BOSU significa "BOth Sides Utilized" e foi inventado em 1999 pelo senhor David Weck como uma alternativa à vulgarmente conhecida bola de pilates, por ser um bocadinho mais estável que esta última. Tem uma plataforma de um lado e uma "meia-bola" de borracha do outro, assemelhando-se assim a uma bola de pilates pequena cortada ao meio. Podemos alternar entre os dois lados, dependendo do tipo de exercício que queremos fazer. Os exercícios com BOSU adicionam um elemento de instabilidade, forçando o corpo a recrutar mais músculos da zona abdominal para se manter estável. Isto significa que, na prática, qualquer exercício pode trabalhar os abdominais. Vejam alguns destes exercícios:

Flexões

1_bosu_flexoes Coloquem o BOSU no chão, de forma a que fiquem com a bola virada para baixo e a plataforma para cima. Com as mãos debaixo dos ombros, agarrem a plataforma no anel exterior e fiquem em posição de prancha. Afastem os pés à largura dos ombros. Comprimam o abdominal e baixem o corpo em direção ao BOSU até o peito tocar nele e voltem para cima. É uma flexão.

Prancha lateral

2_bosu_pranchalateral Coloquem o BOSU com a parte lisa no chão. Apoiem-se com o cotovelo na bola do BOSU e estendam o corpo. Apertem os abdominais e coloquem-se em posição de prancha, mas laterais ao chão.

Ponte com uma perna

3_bosu_pontecomumaperna Com o lado direito do BOSU assente no chão, deitem-se de costas e apoiem um pé no BOSU, com a perna dobrada. A outra perna deve ficar a apontar para a frente, num ângulo de 45º e com os joelhos alinhados. Apertem os glúteos e levantem bem a anca. Aguentem e regressem devagar à posição inicial.

Mountain climber

4_bosu_mountainclimber Coloquem o BOSU com a bola para baixo. Comecem na posição de prancha. Levem um dos joelhos em direção ao peito, depois regressem à posição inicial e levem o outro joelho ao peito. Alternem rapidamente como se estivessem a correr. Façam isto durante 30 segundos.

Lunge

5_bosu_lunge Coloquem o BOSU com a parte lisa no chão. Fiquem em pé em frente ao BOSU e coloquem uma perna em cima da bola. Aqui vão já sentir algum desequilíbrio. Baixem a anca lentamente até à posição normal de "lunge", mantendo o joelho atrás do pé. Façam força na perna da frente e levantem-se, tirando a perna do BOSU e regressando à posição original. Repitam com a outra perna.

Prancha com uma perna

6_bosu_pranchacomumaperna Coloquem a plataforma lisa no chão e apoiem-se com os cotovelos na bola do BOSU. Fiquem em posição de prancha. Levantem uma das pernas do chão e fiquem nessa posição. Os abdominais têm que estar bem firmes, senão vão começar a sofrer dores na lombar e isso não pode acontecer. Aguentem 30 segundos.

Burpee

7_bosu_burpee Sim, é possível! Em pé, agarrem no BOSU com as duas mãos com a parte lisa a apontar para vocês. Dobrem a cintura e os joelhos e coloquem o BOSU no chão. Saltem para trás para a posição de prancha. Façam uma flexão. Saltem com os pés em direção ao BOSU e levantem-se devagar. Repitam.

Agachamentos

8_bosu_agachamento Para os mais avançados. Coloquem o BOSU com a bola no chão e a plataforma para cima. Subam para cima do BOSU com um pé de cada vez. Quando estiverem lá em cima (não faz mal apoiarem-se em alguma coisa até esta fase), agachem. Mantenham os joelhos ligeiramente afastados. Atenção à postura e respeitem o que deve ser um bom agachamento. Ler artigo relacionado: 3 exercícios que provavelmente estão a fazer mal... e como os fazer bem

Lunges laterais

9_bosu_lugeslaterais Em pé, tenham o BOSU com a plataforma no chão e ao vosso lado. Coloquem um pé no BOSU enquanto mantêm o outro no chão. Os pés têm que estar paralelos. Agachem, com o rabo para trás, até à posição de lunge lateral, com todo o vosso peso em cima da perna que está apoiada no BOSU. Apertem os glúteos e subam, regressando à posição original.

Saltos laterais

10_bosu_saltoslaterais Uma variação do exercício anterior, tentem alternar os lunges laterais com um salto. Em vez de regressarem à posição original, depois de completarem um lunge expludam com um saldo do BOSU e troquem de pés no ar, voltando então ao lunge lateral. Continuem a alternar de lado. Fonte: Livestrong
Sab | 04.06.16

3 exercícios que provavelmente estão a fazer mal... e como os fazer bem

José Guimarães
Apesar de não ter nada contra levantar pesos ou fazer treinos de alta intensidade (daqueles capazes de nos fazer rebentar a escala do nosso pulsómetro), temos que aprender a respeitar a forma como treinarmos, para respeitar também a estrutura corporal de cada género, homens ou mulheres. Ao contrário das mulheres, os homens tendem a focar-se em trabalhar o tronco, não tendo também grandes problemas em tonificar as pernas. Já a estrutura das mulheres tem características diferentes, o que faz com que tenham que prestar mais atenção a outros pormenores. Os ossos da anca das mulheres são naturalmente mais largos, o que influencia os músculos e as torna mais dominantes ao nível dos quadríceps. Durante as atividades normais diárias, como caminhar ou correr, os glúteos não trabalham tanto como a parte frontal das pernas, o que cria alguns desequilíbrios no sistema músculo-esquelético, muitas vezes resultando em dores nos joelhos ou nas costas. Assim, apostar em ter glúteos, coxas e costas fortes, deveria ser a base para o trabalho corporal na maior parte das mulheres. E é por isso que é tão importante levar o treino físico a sério, focando muito no desenvolvimento da cintura abdominal, "core" e a zona lombar. Aqui ficam três exercícios importantes que a maior parte das mulheres devia fazer mais. Fiquem também a perceber os erros que provavelmente estão a cometer e como fazer corretamente cada exercício da próxima vez que forem ao ginásio:

Agachamentos

Vêem-se muitas vezes pessoas a fazer agachamentos até meio. Param o movimento quando as coxas estão paralelas ao chão, em vez de fazerem toda a amplitude do movimento, porque têem receio que magoem os joelhos, por exemplo. Isto é um mito. A verdade é que fazer um agachamento parcial coloca demasiado stress nas rótulas e nos tendões e ligamentos que envolvem o joelho. Isto pode criar vários tipos de lesões, inclusive ao nível do posterior das coxas. Um outro facto importante a considerar é que fazer um agachamento até meio não ativa o posterior das coxas, da mesma forma que um agachamento total, o que contribui para um maior desequilíbrio entre os quadrícepedes e o posterior das coxas. As mulheres devem focar-se em trabalhar para ter glúteos, coxas e costas fortes, portanto deixem lá esses agachamentos a meio gás e comecem a agachar quase até aos calcanhares, sim?

Lunges

Um dos erros mais comuns neste exercício é dar passos pequenos, seja para a frente, seja para trás, com receio de magoar os joelhos. Mais uma vez isto cria demasiado stress na parte da frente dos joelhos, tornando os tendões e ligamentos mais vulneráveis. Um lunge bem feito começa com um passo comprido. E melhor variação para as mulheres é feita com o tronco ligeiramente inclinado para a frente, abdominais contraídos e com as costas bem direitas. Diminuir o ângulo entre as coxas e o tronco enquanto se fazem lunges, ativa ainda mais os glúteos e a parte posterior das pernas, o que deve ser o foco neste tipo de exercícios.

Saltar à corda

Tipicamente, toda a gente começa por saltar mais alto do que é necessário, o que faz com que magoem os gémeos e provoquem dores na parte inferior das pernas. O segundo erro tem a ver com a posição dos braços. As pessoas tendem a colocar os cotovelos longe do corpo, forçando os ombros a fazer todo o movimento de girar a corda. Isto deixa os ombros vulneráveis e sujeitos a lesões. Mantenham os cotovelos junto ao corpo e as mãos perto da cintura. Todo o movimento que faz girar a corda deverá vir dos pulsos. Mantenham os abdominais contraídos e comecem por um salto a pés juntos. Evitem saltar demasiado aldo, bastam uns centímetros do chão para que a corda tenha espaço para passar por baixo dos pés. Já leram tudo mas mesmo assim ficaram com dúvidas? Vejam o vídeo abaixo e fiquem a perceber como é que se fazem bem estes exercícios: Espero que esta partilha vos ajude a treinar melhor (e mais). Se quiserem começar a treinar a sério, com o objetivo de ficar na melhor forma possível, contactem-me por aqui ou através da Goall Wellness. Seja como for, pratiquem estas pequenas diferenças na forma como treinam e vão ver como começam a trabalhar o vosso corpo de uma forma muito mais eficaz!   Fonte: Livestrong