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Ex-Sedentário - José Guimarães

A motivação também se treina!

Ter | 20.12.16

Review à TomTom Bandit Action Cam

José Guimarães
Todos gostamos de tirar fotos e filmar as nossas aventuras, certo? Sejam elas mais desportivas e arriscadas, ou simples passeios de fim de semana em família. Mas uma das coisas que sempre me chateou com estas filmagens, foi o facto de muitas delas ficarem arrumadas na gaveta (mais concretamente no disco externo), guardadas para algum dia que talvez apeteça gastar umas horas em frente ao computador, para fazer uma edição dos vídeos, que consiga produzir uma montagem perfeita para partilhar com os amigos. Só que todos sabemos que esta última parte só está ao alcance de poucos. Não é prática. Eu, por exemplo, que tenho o software básico do Windows (Movie Maker), falta-me normalmente a paciência, principalmente porque já passo tantas horas por dia em frente ao computador… A TomTom lembrou-se então de tentar simplificar a vida a este pessoal que não passa mesmo sem estas filmagens e, com o lançamento da TomTom Bandit, não só lançou para o mercado uma câmara com características capazes de rivalizar com outras marcas mais conhecidas, como algumas que nenhuma outra marca tem. E aquela que faz toda a diferença é a app para fazer edição de vídeo com um simples abanar do smartphone. Isso mesmo, basta ter a app instalada, filmar, conectar a coisa, abanar o smartphone e já está! E posso dizer que funciona. O vídeo pode ser revisto instantaneamente através da aplicação, graças ao servidor multimédia incorporado. Andei a experimentar a TomTom Bandit durante algum tempo no verão e tanto a correr como a nadar (sim, a câmara tem uma lente à prova de água), a qualidade do vídeo não fica atrás de algumas das suas rivais diretas no mercado das action cam. A câmara de ação TomTom Bandit está equipada com uma câmara de movimento e sensores GPS para encontrar e marcar automaticamente os melhores momentos com base na força G, velocidade, altitude, aceleração e ritmo cardíaco. As imagens mais interessantes também podem ser marcadas manualmente através de um botão na própria câmara ou por controlo remoto. Produz vídeos de grande qualidade graças à objetiva angular grande, sensor CCD de 16 MP e um potente processador e inclui ainda as opções de time lapse e nightlapse. É totalmente à prova de água, eliminando a necessidade de uma capa protetora adicional. O Batt-Stick com design exclusivo combina a bateria de longa duração, cartão microSD e o SuperSpeed USB 3.0. Liga-se diretamente a um computador via USB para carregar a bateria e fazer o download dos vídeos, eliminando a necessidade de cabos ou adaptadores adicionais (podem consultar todas as especificações disponíveis aqui). Depois de uma filmagem feita com vários momentos chave, selecionados de forma automática ou de forma manual por quem está a filmar, basta conectar a câmera com a app no smartphone, abanar este último e o software escolhe os melhores momentos, ordena-os de acordo com os seus critérios e já está, filme pronto! Caso queiram editar o filme, basta fazer “drag and drop” dos momentos para ficarem ordenados conforme pretendam. No final, exportam o filme ou podem partilhá-lo logo onde quiserem. Nada mais simples, certo? Aos interessados, a TomTom Bandit Action Cam Adventure Pack está disponível a partir de €299,95 e inclui suporte para mochila, lente de mergulho, suportes básicos para superfícies, adaptador para suportes GoPro, clipe antirrotação e pala de proteção contra o vento.
Ter | 13.12.16

Aproveitem a "época baixa" e preparem-se

José Guimarães
As chamadas "pré-época" são sempre boas para descansarmos. Mas se o fizermos durante um período de tempo muito grande, é provável que o trabalho que tivemos durante tanto tempo no passado para construir a nossa forma física  

Off-seasons are a good time to get your dog back in shape. Photo by David Roche “Off-season" is a misnomer. As I have outlined before, you can think of your trail-running fitness as a brick wall. Runs build up the wall, time off chips away at the bricks. When you let a structure sit there without attention for an extended time, it breaks down. You don’t want a full-stop off-season that turns your fitness into the Parthenon, a crumbling relic of what it once was. Instead of an "off-season," think of this time as a "rebuilding season." Here is how to do that.   alt A rebuilding phase is a good time to slow down and enjoy adventurous river crossings. Photo by David Roche   1. Repair the Cracks: Take a few days to a few weeks off running Racing and hard training can cause some physical and psychological damage—think little leg injuries, lack of motivation and extreme nipple chafing. To start the rebuilding process, throw some caulk in the cracks by taking time off from pounding. However, don’t be inactive. Focus instead on core strength, flexibility, low-heart-rate strength work and foam rolling. If you have energy to burn and are taking more than a week off, you can even do some no-impact cross training, like high-cadence cycling, low-intensity elliptical or medium-effort pole dancing. Remember, the goal is to heal, so don’t make yourself squeal (unless that’s a part of your pole-dancing routine). If you are healthy and motivated, take just a few days in this phase. If you race ultramarathons or have lingering injuries, take 7 to 14 days, or as long as it takes for you to feel 100 percent healthy. If you race 100-milers, consider spending even longer in this phase. However, don’t linger once you feel healthy and motivated. Unnecessary rest can increase injury risk when you return as your body re-adapts to pounding, in addition to spurring unneeded fitness loss.   alt Playing in leaves is an acceptable training goal during this time. Photo by David Roche   2. Restore Your Base: Progress methodically into easy running With the cracks shored up, you can reinforce the wall in order to build it higher than ever. After the time off, start up again at around 50 percent of your previous mileage (if you needed only a short break) or 25 percent (if you took a long break). At first, keep all the miles purely aerobic, focusing on consistency rather than epicness. This restoration period is a good time to think about form (quick cadence, soft strides), strength (pre-run and post-run routines) and body composition. Build back your mileage over a few weeks (if you didn’t need much time off) or a bit longer (if you needed more time). Remember, always be responsive to fluctuations in how you feel. Usually, the restoration period should feel uplifting and invigorating.   3. Build Higher: Increase aerobic volume, then add strides You aren’t worrying about workouts, you’re healthy and you’re motivated. Now you’re ready to build to your best season ever. The general protocol I use with my athletes is increasing aerobic workload as high as possible, balancing physical, mental and nipple health. I like these runs at upper-end aerobic zones, easy but not intentionally slow (so an effort where you could carry on a conversation, but not rap like Busta Rhymes). And we usually keep most runs on flatter, more manageable terrain, to improve the actual pace the athlete runs at the given aerobic exertion levels. Ideally, we stay in this phase for one to two months, though longer can lead to even more breakthroughs in some cases. After you reach peak volume, start incorporating strides in your runs. In a perfect world, the rebuilding season ends with the athlete sustaining higher mileage than ever, and feeling 100 percent healthy and 110 percent happy. After a well-executed rebuilding season, you'll be an aerobic powerhouse, ready for training breakthroughs. As you transition into the race season a few months from now, add more strides and mix in some workouts, you will see just how important that rebuilding season was.
Qui | 08.12.16

Sugestões de natal com relógios para todos os gostos

José Guimarães
Como embaixador dos relógios TomTom, tenho tido a possibilidade de experimentar alguns dos modelos da marca, desde o primeiro lançado no mercado nacional e de, assim, poder testar as suas características de forma bem exaustiva. Posso dizer portanto, com conhecimento de causa, que foi grande a evolução que estes relógios sofreram ao longo dos últimos anos. Tudo em prol de uma cada vez maior fiabilidade e facilidade de utilização, pensada naquele que procuram um equipamento capaz de acompanhar, monitorizar e registar as suas modalidades preferidas, com a maior facilidade possível e até desejável. Já há algum tempo que a TomTom tinha uma das mais variadas ofertas no mercado de relógios com GPS, acessíveis para diferentes gostos, objetivos e – claro – carteiras. No entanto, devo confessar que sempre senti alguma dificuldade em encaixar a marca naquelas modalidades mais exigentes e que tanto me apaixonaram nos últimos anos, como é o caso do trail running e as ultra maratonas. Mas em outubro deste ano as minhas preces foram ouvidas e a marca lançou (mais) um modelo de relógio com GPS, completando assim essa tal oferta que faltava: um relógio especialmente feito a pensar nos praticantes de desportos outdoor, fechando assim uma gama de oferta que começa nos simples wearables para monitorização do dia a dia e vai até aos relógios para utilização outdoor, multidesportos e com navegação incluída. Com isto e com o natal à porta, talvez este post seja particularmente útil para aqueles que estão a pensar oferecer a alguém um relógio de desporto, mas ainda não sabia o que escolher. Deixo aqui 4 opções, desde a mais simples e barata, até à mais completa e mais dispendiosa:

TomTom Touch

tomtomtouch_fitpulseira_desedentarioamaratonista Este é mais um wearable que serve para monitorizar o nosso dia a dia, registando os passos, o tempo de atividade física, calorias, distâncias caminhadas e tempo de sono. Além disso, é possível monitorizar os batimentos cardíacos 24h/dia, além de medir a composição corporal de cada pessoa. O écran é tátil e a pulseira pode receber notificações de chamadas e mensagens do telemóvel. Ver características completas

TomTom Runner 3 Cardio + Music

tomtom_runner3_desedentarioamaratonista O relógio da marca feito a pensar em quem corre, tem monitor de ritmo cardíaco integrado (dispensa assim o uso de banda com cardio-frequencímetro) e registo de percursos, com navegação incluída. A memória interna serve para armazenar até 500 músicas, transmitidas aos auscultadores via bluetooth e a monitorização de outros desportos faz com que seja uma boa oferta a um preço acessível. Ver características completas

TomTom Spark 3

tomtom_spark3_desedentarioamaratonista Um relógio mais vocacionado para os adeptos do ginásio, mas que não dispensa a monitorização de outras atividades. Com as novas funcionalidades de exploração de percursos é possível, num local desconhecido, partir à descoberta sem se preocuparem com o regresso, porque o relógio marca o ponto de partida e assegura que voltam ao mesmo sítio. Também tem a funcionalidade de bússola, novas braceletes (mais finas e ergonómicas) e um novo design. Ver características completas

TomTom Adventurer

tomtom_adventurer_desedentarioamaratonista Este é o relógio que faltava à completa gama de relógios da marca. É um relógio para outdoor puro, para monitorização sobretudo de atividades ao ar livre (caminhadas, trail running, ciclismo, natação, ski, etc). Também tem monitorização de ritmo cardíaco integrada e vem com 3Gb de capacidade de armazenamento de música. A monitorização por GPS, bússola e barómetro, permitem a exploração de trilhos ou, na neve, o acompanhamento de atividades como ski e snowboard, com deteção automática dos percursos no teleférico. Ver características completas Qualquer um destes relógios pode ser comprado na loja online da TomTom, em http://www.tomtom.com/pt_pt/ Já agora, falta dizer que todos os relógios são todos compatíveis com auscultadores bluetooth. Se não tiverem uns, a TomTom tem disponível uns auscultadores próprios em separado, que opcionalmente também podem ser vendidos em pack, juntamente com o relógio escolhido. tomtom_auscultadoresbluetooth_desedentarioamaratonista Caso já tenham uns auscultadores bluetooth e gostem de os usar, fiquem a saber se são compatíveis com estes modelos de relógios (ver lista dos auscultadores compatíveis).
Dom | 04.12.16

Viva o exercício físico! Viva a azáfama! Viva o descanso.

José Guimarães
Estou sempre a dizer que o descanso também faz parte integrante de um bom plano de treinos. E se não faz parte do vosso plano de treinos, fiquem já sabendo que todos os manuais de bons treinos o dizem que devia fazer.

Talvez seja do trabalho, dos compromissos, ou dos meus 42 anos (a idade não perdoa), o que é certo é que cada vez mais sinto a necessidade de descansar do meu dia a dia semanal.

Ultimamente ao trabalho juntaram-se os estudos (o curso de Técnico de Exercício Físico que ainda demorará cerca de 1 ano a concluir) e, com os treinos rumo ao Ironman de Copenhaga e outros afazeres à mistura, sinto-me muito agradecido por poder ter pequenos escapes como o deste fim de semana, que permitem ao corpo e à mente terem o descanso que merecem.

Estes dias a passear por Dublin e arredores fizeram-me refletir sobre como uma simples e curta escapadela nos pode encher de tantas coisas boas… e ao mesmo tempo libertar de outras menos boas. Seja pelo simples passeio, por poder conhecer realidades, outras culturas, outras gastronomias ou pessoas diferentes, sair do nosso cantinho pode inclusive servir para darmos mais valor a coisas que tantas vezes nos passam despercebidas, ou que tomamos como garantidas.

Por tantas vezes convivermos com as pequenas rotinas do nosso quotidiano, torna-se muito útil para a nossa saúde mental conseguir perceber que, a diferença entre termos um dia calmo ou stressante passa, muitas vezes, por nós próprios adotarmos estratégias que permitam não sermos dominados pelo stress. Que, por vezes, basta simplesmente deitarmo-nos mais cedo, para acordarmos mais bem dispostos e com mais energia. Que, por vezes, basta sairmos mais cedo de casa, ou ir a pé em vez de ir de carro, para não esgotarmos a nossa paciência no trânsito logo de manhã, antes mesmo de começarmos a trabalhar. Ou que, quase sempre, sorrir e falar com delicadeza para as pessoas com quem nos cruzamos, nos carrega de energias tão boas e saudáveis, que seremos capazes de chegar a casa ao final do dia a sorrir e com uma sensação de dever cumprido. O dever de sermos mais humanos, mais civilizados, amigos e compreensíveis. Se cada um de nós praticar isto todos os dias na sua área de influência, de certeza que tudo (mesmo tudo) se tornará mais fácil para todos.

Posto isto e a poucas horas de regressar à rotina dos treinos, das idas para o curso, para as reuniões de trabalho e para a gestão da agenda diária, talvez o truque para que tudo funcione seja mesmo investirmos no que realmente nos deixa felizes e permitirmo-nos libertar de todas as coisas “cinzentas”, aquelas que nos tiram do sério, ou que nos atiram para fora de quem somos.

Deixemos de estar conformados com o que temos, porque isso nos deixa mais tristes. Comecemos - isso sim - a fazer aquilo que queremos, que realmente gostamos, porque só isso nos deixará felizes.

Se não for assim, não faz qualquer sentido.

Nota final: Isto não é para ser um post sobre corridas, nem tão pouco um post sobre viagens. É para ser um post motivacional. Para relembrar que de vez em quando é preciso pararmos um pouco e refletir se somos realmente felizes. Se estamos a fazer aquilo que realmente queremos e nos faz vibrar. Se assim for... é continuar em frente! ;)