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Ex-Sedentário - José Guimarães

A motivação também se treina!

Qua | 03.04.19

A dor lombar e os corredores

José Guimarães

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Foto: IStock Getty Images

 

A dor lombar é uma das mais comuns entre os atletas do pelotão, aparecendo na maior parte das vezes no final de um treino ou corrida mais intensa e acarretando um verdadeiro ‘peso nas costas’. As causas estão identificadas e passam acima de tudo por movimentos incorretos durante a corrida.

 

A dor na parte mais baixa da coluna é provocada pela instabilidade lombar. Os músculos abdominais funcionam como uma cinta de proteção para a coluna. Sem o reforço desses músculos, a coluna torna-se instável e provoca a dor.

 

A atividade dos músculos extensores do tronco é fundamental para manter a coluna ereta. Daí a importância da postura direita do corpo durante a corrida. Muito inclinado para a frente ou para trás sobrecarrega a coluna, causando a dor.

 

A limitação do quadril também está relacionada com esse tipo de lesão. Se o movimento da articulação estiver limitado na fase de impulsão da passada (movimento em que a coxa está estendida para trás do tronco), a coluna lombar aumenta a sua curvatura como compensação. Esta pressão nas articulações vertebrais leva a uma descompensação e à dor.

 

No entanto, o impacto de cada passada também influencia a dor lombar. Os membros inferiores absorvem o impacto do corpo com o solo durante a corrida. Quando o impacto é mais violento, o que pode até ser causado por um calçado impróprio, essa carga acaba por provocar dor, nem sempre intensa, mas muito incómoda. Por isso, para combater as dores é necessário dedicar uma parte do treino a reforçar todos os grupos musculares envolvidos, por forma a proteger a coluna.

 

Mas não basta fazerem abdominais! Devem ter preocupação com o calçado e os percursos irregulares, ou com superfícies demasiado duras. Lembrem-se que a postura é fundamental e deve ser corrigida durante os treinos. Devem manter o tronco direito e a cabeça erguida. Contudo, se as dores persistirem por algum tempo, devem sim consultar um médico.

 

Fonte: CM Boa Vida

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