Aquele treino de Domingo de manhã estava a correr bem. Depois das dores nas canelas que me atormentaram durante alguns dos treinos da semana terem passado, nem a temperatura ambiente inicial de 4 graus nos demoveu, pois cerca de 2 horas depois do início já tínhamos comido cerca de 20 km dos 28 km de objectivo para aquele treino e ainda havia energia para dar velocidade nos rápidos estradões de Monsanto, nas rápidas descidas cheias de obstáculos feitos pela malta do BTT e força nas pernas para as curtas mas muitas vezes duras subidas. Ainda me lembro de ter sido há poucos meses que um amigo, o Matos, excelente corredor de corta-mato e de montanha, me ter apresentado ali mesmo as primeiras subidas dignas do nome trail running, tendo eu começado logo a magicar como seria aquilo no meio do mato, mas à séria. E foi precisamente numa dessas subidas, perto de um local que não sei o nome, mas que fica perto de uma das antigas pedreiras ali na zona mais baixa da mata de Monsanto, que senti aquela dorzinha aguda no tendão de Aquiles. A "dorzinha" chata Tínhamos previsto uma paragem para reabastecimentos depois dos primeiros 20km e, para tal, íamos aproveitar uma zona plana na chegada ao topo de uma subida muito íngreme, mas de simples acesso. No final da subida, feita como mandam as regras - com passos curtinhos e pontinhas dos pés a aproveitar toda a tracção da excelente sola dos meus Trabuco - no último passo senti uma picada no lado de dentro do tendão de Aquiles da perna direita, logo por cima do calcanhar. Parei imediatamente para espreitar e procurar ver que raio de espinho é que estava ali cravado, pois a última vez que usei aquelas meias de compressão tinha sido na Serra de Sintra e andei muito tempo num matagal cheio de espinhos, alguns muito pouco amigos de pernas despidas. Mas não, não havia nenhum espinho e, por isso, continuei. Mas logo senti a picada novamente. Raios... será que fiz alguma coisa que não devia? Era estranha a sensação, pois não era uma dor evidente. Em vez disso era uma picada fina e precisa, sempre no mesmo sítio. Ora faltava pouco para terminar o treino e, como aquilo não me chateava por aí além, continuei, mas "com a pulga já atrás da orelha" e a pensar: "será que devo?" Não, claro que não devia. E portanto não fui do mais sensato que existe. Em vez de parar imediatamente, continuei... mas é como disse atrás, aquilo (continuo a chamar "aquilo" porque não era uma dor, mas sim uma espécie de picada) não me estava a incomodar e nem me doía por aí além, apenas sentia o incómodo que causava. E claro que o incómodo voltou a incomodar passados uns 2 km, já me fazendo pensar que se calhar o melhor era mesmo mudar ali o plano de treinos. Abrandei, desisti das subidas (para não esforçar aquela zona do tendão) e terminei o treino a rolar em terreno tão plano quanto é possível fazer em Monsanto. E terminei no final programado, claramente já a compensar a passada, por causa daquele "bicho" que me mordia consistentemente o tendão da perna direita. Raios! Final do treino Foram 28 km feitos em pouco menos de 3 horas, a um ritmo relativamente calmo, interrompido aqui e ali por andamentos mais fortes nas descidas e outros mais duros (e lentos) nas subidas mais íngremes. Alongamentos feitos logo após ter parado o rolamento nos minutos finais... no entanto o tendão teimava em continuar a picar. Chegado a casa, optei por aplicar gelo na zona dorida e, depois de tomar um bom duche e de me sentir 5 Kg mais novo, voltei a aplicar gelo, 10 minutos, intervalo e nova aplicação de 10 minutos. Conclusões? Ainda não sei o que foi que aconteceu, mas algo aconteceu. Por isso, durante o dia tentei não andar muito. Aproveitei a tarde de sol para me sentar a beber um café na esplanada e adiantar algum trabalho, ir a um cinema e terminar o dia com uma boa série, esticado no sofá, tentando afastar a ideia de algo mais grave. Para hoje, já está marcada a visita ao massagista, que irá dar uma vista de olhos, dizer-me de sua justiça e o que acha do "lindo serviço" que hoje de manhã ainda se fazia sentir, na sessão matinal de natação, forte nos braços e quase sempre com a bóia entre as pernas. Agora, sentado em frente ao computador, sinto o "bicho" agarrado ao tendão e, apesar de não me doer, sinto-o de vez em quando a cravar-me os dentes, principalmente quando desço um lanço de escadas. Ainda não sei as cenas dos próximos episódios, mas a programação do fim de semana está comprometida e os treinos desta semana também. Portanto, tal como costumo "apregoar" por aqui tantas vezes, apesar de não o ter aplicado a mim próprio, deixo-vos com o melhor conselho que vos posso dar depois desta experiência: tenham algum juízo e quando sentirem alguma coisa fora do normal, experimentem parar por ali mesmo. Agora só espero ter boas notícias, ainda hoje ou nos próximos dias. Vou colocando aqui as novidades. E veremos como acordo amanhã...
Viva amigo! Obrigado pelo comentário. A coisa ainda não está totalmente ultrapassada e tem piada que acabei de colocar um post no http://www.facebook.com/DeSedentarioaMaratonista (http://www.facebook.com/DeSedentarioaMaratonista) sobre isso mesmo. Acontece que já não tenho a sensação de andar com um cão a morder-me o tendão, mas ainda sinto ali uma coisa que me diz para não esforçar demasiado a zona. Já fiz umas séries que me correram francamente bem, mas hoje, por exemplo, em vez de treinar fiz descanso e andei a aplicar gelo durante o dia, sempre que possível. Amanhã logo volto aos treinos... a ver vamos ;) Abraço
[...] de mais, quero dizer que a questão que aqui há umas semanas surgiu com o meu tendão de Aquiles ainda não terminou. De facto, no final da semana passada pensava que a inflamação já tinha [...]
[...] problemas que tive recentemente com o meu tendão de Aquiles e o facto de terem coincidido com o início de um período de treinos diários, levaram-me a fazer [...]
12 abril, 2011 a las 12:05 Hola llevo 2 meses con un dolor k en pincipio me doeirjn que eran lumbalgias y ahora me han dicho que es sindrome piramidal,en este tiempo no he vuelto a corre ni a nadar mi pregunta es puedo volver con la natacif3n px estoy con estiramientos calor y rehabilitacif3n y mejoro muy lentamente Gracias
[...] que foi com alguma ansiedade que esperei pelo dia desta prova. Depois do azar com o meu tendão de Aquiles e depois de ter decidido simplesmente inscrever-me, estava com boas expectativas para a mesma, até [...]
[...] que decidi este ano correr um pouco mais do que no ano passado! Vou prestar a devida atenção ao meu tendão de Aquiles, mas vou juntar aos sonhos algumas datas e formular um objectivo. Porque se, tal como no ano [...]
[…] Depois da minha primeira maratona, quando comecei a treinar para as “ultras”, tive um problema com o tendão de Aquiles. Uns meses mais tarde, uma pancada no joelho fez com que tivesse de parar de correr por 1 mês. Mas […]