08.06.15
Nós... ou uma boa razão para mudar de vida
José Guimarães
"A maior parte de nós assume inquestionavelmente que os seus corpos tinham um começo definido e que se estão a mover inexoravelmente para um fim definido. Cada um de nós começou a vida como uma única célula no útero e vai acabar como "pó que volta ao pó". No entanto, isto são crenças culturais, não factos absolutos. O corpo humano não tem um começo ou um fim definido. Está constantemente a criar-se e a recriar-se, todos os dias. Isto quer dizer que cada minuto é uma espécie de génesis e ao mesmo tempo um fim em que entregamos um pouco de "pó de volta ao pó". Se estamos a criar-nos permanentemente, então nunca é tarde para começar a criar os corpos que queremos, em vez daqueles aos quais achamos erroneamente que estamos agarrados."Achei importante partilhar este excerto do discurso, já que é isto que estamos constantemente a apregoar a nós próprios, mas que menos vezes fazemos por acontecer. A maior parte de nós é avessa à mudança. A prova disso está no facto que muitas das pessoas que me contactam dizem que querem mudar, querem perder peso, começar a praticar exercício, na verdade querem que aconteça qualquer coisa de diferente... mas depois essas coisas não acontecem. E, tirando raras excepções, não acontecem porque nós não as fazemos acontecer. O que é preciso? Fazer! Isso mesmo, tão simples como passar à ação. "Mas é difícil" ou "não sei como"... são tantas as razões que podemos arranjar para ficar na mesma, perante uma só razão para mudar, a mais importante: nós próprios. Somos a melhor razão para passar à ação. Sem perder tempo. Ontem tive o prazer de vestir novamente a tshirt azul do meu grupo de corrida, a Corrida Noturna Parque das Nações, onde corro todas as terças feiras à noite, onde tento passar o conhecimento que tenho sobre isto das corridas, onde convivo e me divirto e onde vejo pessoas de todas as idades e de todas as condições físicas a fazerem algo por si próprias. Uns correm muito, outros correm menos, outros caminham. Mas todos fazem acontecer. E ontem, mais de 50 dessas pessoas salpicaram de azul a Corrida do Oriente. Não interessa a que ritmo ou quanto tempo fizeram. Interessa que estiveram lá e certamente deram o seu melhor, no caminho para as suas conquistas pessoais. E são estes exemplos que gostaria de passar às pessoas que, quando convido para virem correr connosco, me respondem que não, ainda não, porque nós corremos muito e ainda não estão preparadas. Preocupa-me um pouco a imagem que por vezes passo, quando falo de correr nas montanhas, ou das provas com mais de 100 km. Reconheço que de vez em quando é preciso baixar um pouco a fasquia e voltar atrás, ao tempo em que só sonhava com isso. Mesmo hoje, ainda tenho muito para evoluir e muitas metas que gostava de "cortar", mas para todas elas o processo é sempre o mesmo: trabalhar para isso. Convido-vos a aparecer numa terça feita à noite no grupo. Vão ver como é fácil começar essa tão desejada mudança.[/vc_column_text][vc_cta h2="Inscrições" h2_google_fonts="font_family:Abril%20Fatface%3Aregular|font_style:400%20regular%3A400%3Anormal" h4="33ª Corrida Noturna Parque das Nações" h4_google_fonts="font_family:Abril%20Fatface%3Aregular|font_style:400%20regular%3A400%3Anormal" txt_align="left" shape="square" style="classic" color="classic" add_button="right" btn_title="Inscrever-me" btn_style="modern" btn_shape="square" btn_color="sky" btn_size="lg" btn_align="right" btn_i_align="left" btn_i_type="fontawesome" btn_i_icon_fontawesome="fa fa-adjust" btn_i_icon_openiconic="vc-oi vc-oi-dial" btn_i_icon_typicons="typcn typcn-adjust-brightness" btn_i_icon_entypo="entypo-icon entypo-icon-note" btn_i_icon_linecons="vc_li vc_li-heart" i_type="fontawesome" i_icon_fontawesome="fa fa-adjust" i_icon_openiconic="vc-oi vc-oi-dial" i_icon_typicons="typcn typcn-adjust-brightness" i_icon_entypo="entypo-icon entypo-icon-note" i_icon_linecons="vc_li vc_li-heart" i_color="blue" i_background_color="grey" i_size="md" css_animation="left-to-right" use_custom_fonts_h2="" use_custom_fonts_h4="" btn_link="url:https%3A%2F%2Fapp.weventual.com%2FdetalheEvento.action%3FiDEvento%3D1973|title:Corrida%20Noturna%20Parque%20das%20Na%C3%A7%C3%B5es|target:%20_blank" btn_button_block="" btn_add_icon="" btn_i_icon_pixelicons="vc_pixel_icon vc_pixel_icon-alert" i_on_border=""]Inscrições gratuitas mas obrigatórias[/vc_cta][/vc_column][/vc_row][vc_row row_type="0" row_id="" blox_height="" video_fullscreen="true" blox_image="" blox_bg_attachment="false" blox_cover="true" blox_repeat="no-repeat" align_center="" page_title="" blox_padding_top="" blox_padding_bottom="" blox_dark="false" blox_class="" blox_bgcolor="" parallax_speed="6" video_url="" video_type="video/youtube" video_pattern="true" row_pattern="" row_color="" maxslider_image1="" maxslider_image2="" maxslider_image3="" maxslider_image4="" maxslider_image5="" maxslider_parallax="true" maxslider_pattern="true"][vc_column width="1/1"][vc_column_text css_animation=""]"A maior parte de nós assume inquestionavelmente que os seus corpos tinham um começo definido e que se estão a mover inexoravelmente para um fim definido. Cada um de nós começou a vida como uma única célula no útero e vai acabar como "pó que volta ao pó". No entanto, isto são crenças culturais, não factos absolutos. O corpo humano não tem um começo ou um fim definido. Está constantemente a criar-se e a recriar-se, todos os dias. Isto quer dizer que cada minuto é uma espécie de génesis e ao mesmo tempo um fim em que entregamos um pouco de "pó de volta ao pó". Se estamos a criar-nos permanentemente, então nunca é tarde para começar a criar os corpos que queremos, em vez daqueles aos quais achamos erroneamente que estamos agarrados." Cada inspiração é um ato criativo. As moléculas no ar são aleatórias e caóticas. Se elas entrarem no seu corpo, adquirem magicamente um propósito e uma identidade. Será que algum ato pode ser mais criativo do que isso? Considere o que acontece com um único átomo de oxigénio enquanto o leitor inspira. Num milésimo de segundo ele atravessa as membranas húmidas e quase transparentes dos pulmões e adere imediatamente à hemoglobina no interior de um dos seus glóbulos vermelhos. Num instante, ocorre uma transformação impressionante. A célula sanguínea muda de cor, do azul escuro quase preto da hemoglobina carente de oxigénio para o vermelho vivo da hemoglobina rica em oxigénio, e um átomo de ar perdido transforma-se de repente em si. Ele atravessou a fronteira invisível que separa aquilo que não tem vida daquilo que é vivo. Mais sessenta segundos depois, o mesmo átomo de oxigénio vai fazer um circuito completo do seu corpo através da corrente sanguínea (a viagem leva apenas quinze segundos se estiver a fazer exercício físico vigoroso). Nesse tempo, cerca de metade do novo oxigénio do corpo vai sair do sangue para se tornar numa célula de rim, de músculo bíceps ou qualquer outro tecido. O átomo vai residir nesse tecido pela duração de alguns minutos a um ano, executando tantas funções quantas for capaz. Um átomo de oxigénio pode tornar-se parte de um pensamento feliz ao ligar-se a um neurotransmissor. Ou, em vez disso, pode enviar-lhe um tremor de medo ao ligar-se a uma molécula de adrenalina. Pode alimentar uma célula do cérebro com glucose ou sacrificar-se na linha de batalha ao tornar-se parte de um glóbulo branco enviado para atacar bactérias invasoras. É assim que o rio da vida - o rio do corpo - se move, com a maior fluidez, inteligência e criatividade. Nós somos colocados neste mundo para gerir um projeto que é equivalente a construir um novo universo a cada dia. Criar-se a si mesmo não é apenas um emprego a tempo inteiro, é também um emprego incerto. A cada respiração o leitor expõe cinco triliões de corpúsculos de glóbulos vermelhos para o ar. Cada um desses corpúsculo contém 280 milhões de moléculas de hemoglobina. Cada molécula de hemoglobina pode captar e transportar oito átomos de oxigénio. Se pensar em cada átomo de oxigénio como um novo tijolo de construção, então, com uma única respiração está a acrescentar 11 x 1021 (ou 11.000.000.000.000.000.000.000) novos tijolos que serão distribuídos a várias partes do seu corpo. Todos eles vão encaixar em si com exata precisão e nem um único tijolo novo vai perturbar a posição de um antigo. O velho dá lugar ao novo tão suavemente e tão sem esforço como a corrente de um rio. A única razão porque não somos todos perfeitamente saudáveis hoje é porque estamos constantemente a pegar nestes novos tijolos infinitos e a pô-los nos mesmos espaços antigos. Porque fazemos isso? Em última análise é uma questão de consciência, de como nos vemos a nós mesmos. Se olhar de perto para a sua vida, vai aperceber-se de que está a enviar sinais ao seu corpo que repetem as mesmas velhas crenças, os mesmos velhos medos e desejos, os mesmos velhos hábitos de ontem e de antes de ontem. É por isso que está agarrado ao mesmo velho corpo. (...) Pode acrescentar cinco anos à sua vida, sem média, ao decidir parar de fumar. Pode acrescentar mais alguns anos ao perder peso em excesso ou comer boa comida ou fazer exercício regularmente. Eles não o vão tornar perfeitamente saudável. Eles não vão prolongar a sua vida em duas vezes ou dez vezes, se é que isso é possível, ou melhorar a qualidade de vida nessa medida. É preciso o pensamento avançado para conseguir isso. Como é que pode ativar todo o potencial do seu corpo quântico? A resposta é surpreendentemente simples. O projeto gigantescamente complexo de se criar a si mesmo pode ser decomposto em apenas alguns processos que estão sob o seu controlo todos os dias. (...) Para o homem moderno, a doença não é uma necessidade, mas sim uma escolha - a natureza não lhe impôs uma bactéria ou um vírus que cause ataques cardíacos, diabetes, cancro, artrite ou osteoporose. Estas são claramente criações duvidosas do homem. Mas o que o homem construiu também ele pode desconstruir. Se o corpo, resoluto e substancial como parece ser, também consegue empreender esta viagem, algo muito mais vasto pode ser alcançado. Deixaremos de sonhar apenas que somos livres de doenças das quais a carne é herdeira e seremos realmente livres, revestidos de carne que se tornou tão perfeita quanto os nossos ideais." in: Deepak Chopra, "A saúde perfeita"[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]