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Ex-Sedentário - José Guimarães

A motivação também se treina!

29.09.11

Porque me dói o joelho?


José Guimarães
Desta vez calhou-me a mim: puxei um pouco demais no treino de 4ª feira e ontem passei o dia com uma dorzinha incómoda no joelho. Hoje de manhã optei por não abusar e não fui correr. Entretanto encontrei um artigo interessante que me apoiou na minha decidão de dar repouso à chamada "moinha": O mais normal é que a dor que se sente seja por excesso de treino, falta de força ou flexibilidade e calçado inadequado. Treinar demasiado, sobrevalorizar as suas capacidades ou ignorar o estado actual da forma física são as razões mais frequentes para que os joelhos digam "basta!" e o obriguem a permanecer uma temporada no estaleiro. Um estudo realizado pela prestigiada Universidade da Columbia Britânica (Canadá) em 2022, entre uma amostra de 2.000 corredores, revelou que 42% dos atletas tinham sofrido lesões nos joelhos ao longo da sua carreira. Síndrome da banda iliotibial, menisco e tendinopatia na pata de ganso foram, por esta ordem, as lesões mais frequentes entre os casos analisados. Determinar o porquê de a dor aparecer num sítio e não noutro é muito difícil (mas não é impossível) e é por isso que não se podem enumerar medidas para evitar cada dor em concreto, mas sim para evitar a lesão em geral (basta recordar que em inúmeros casos a prevenção sempre foi o melhor remédio terapêutico) e também as medidas a adoptar quando surgem os primeiros sinais de dor. Nesta altura, resta-lhe ter paciência e assumir que tem de ser cauteloso na hora de regressar ao treino. Mas há mais. Biomecânica débil (infelizmente nem todos temos a passada eficaz de um atleta profissional); debilidade óssea ou muscular; rigidez muscular ou tendinosa; corrida em superfícies muito duras ou muito irregulares; calçado desgastado ou inadequado e demasiada exigência com pouco descanso são as razões habituais para o surgimento de lesões nos joelhos. As soluções passam por levar à letra o tema descanso (mas é descanso de verdade e não o típico descanso dos corredores acérrimos, que consideram repouso uma corridinha leve de quarenta minutos); aplicação de gelo na zona afectada (especialmente como primeira medida para atenuar o foco de dor); tratamento com um fisioterapeuta e alongamentos (uma imagem de marca da maioria dos corredores). Conselho: é melhor correr menos dez minutos e dedicá-los ao alongamento dos músculos do que correr mais um par de quilómetros e não alongar de todo. O fortalecimento (ginásio, elásticos, exercícios calisténicos, qualquer método é óptimo para ganhar força); análise da pegada para determinar o calçado mais adequado e a variação do plano de treino quando tem uma recaída são também essenciais para se precaver perante as lesões. Não facilite em nenhum aspecto!   Fonte: Men's Health Coach

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