Qui | 07.03.13
Quando um corredor não pode correr
José Guimarães
Depois de dois dias full-time a dar formação (tarefa difícil quando se está com uma garganta que parece feita de pergaminho), regresso aos posts para deixar um desabafo que me persegue há alguns dias: não posso correr! Depois do treino na serra de Sintra com o Dean Karnazes, o meu estado de saúde ainda não melhorou. Na verdade também não piorou. Mas a garganta irritada e esta maldita tosse que nunca mais passa não me deixam treinar nem correr em condições. E tendo isto em conta, a segunda e a terceira pessoas responsáveis pela minha condição física nas corridas (a primeira sou eu), o António e a Meire, ontem recomendaram-me repouso até ao próximo fim de semana. Sem correr. Depois do post da Susana, parece que a minha virose deixou foi meio mundo sem correr. Esta manhã, enquanto conversava com a Filipa Brás dos Run4Fun no seu acolhedor café Alecrim (ali ao pé do Rato), à volta de um carioca de limão com mel para ver se acalmava a garganta, chegava à conclusão que uma série de malta das corridas anda doente ou adoentada: o Luís está constipado, o Neiva também, o JC andava com tosse mas pelos vistos já se curou (pelo menos já regressou aos treinos de 30 km na serra)... e como o que eu quero é curar-me e correr como se não houvesse amanhã, vou cerrar os dentes e dar descanso aos ténis e ao corpo. Pelo que me disseram e pelo que também pude ver em alguns artigos na net, todos são prudentes e recomendam que, quando sentimos que alguma coisa que não corre bem com a nossa saúde, não devemos forçar, pois treinar quando não nos sentimos bem pode ser contraproducente.