Ter | 27.09.11
Quanto é saudável correr?
José Guimarães
Se não ultrapassar o seu limite físico, correr só traz benefícios (em resumo, 14). E não encontrámos efeitos secundários.
- Um exercício aeróbio como a corrida, baixa a pressão arterial sistólica e diastólica.
- O sistema imunológico vai-se fortalecendo, desde que não se ultrapasse os limites e não se treine em excesso.
- Correr equilibra e normaliza o nível de insulina. Isto regula a sensação de fome e adapta-a ao que o corpo necessita.
- O corpo vai mudando à medida que se vai progredindo na corrida. Perde-se gordura e ganha-se músculo. Altera o mecanismo basal, o que faz com que seja mais difícil voltar a acumular gordura.
- O exercício, sem chegar ao máximo rendimento, aumenta a produção hormonal, o que influencia positivamente a libido. Há estudos que demonstram que os atletas amadores têm mais 30% de relações sexuais do que os sedentários.
- Correr fortalece os músculos das pernas e melhora a circulação sanguínea
- Quando se corre a ritmo aeróbio, aquele que permite que vá conversando durante o percurso, o cérebro recebe a quantidade ideal de oxigénio. Está demonstrado que a actividade física aumenta a produção de neurónios.
- Além dos benifícios referidos, correr diminui as probabilidades de vir a padecer de Alzheimer na terceira idade.
- Quem corre regularmente costuma ter poucas alterações de humor graças à maior produção de dopamina, noradrenalina e serotonina.
- Correr liberta endorfinas, o que diminui o stress. E, por sua vez, aumenta a produção da hormona DHEA.
- Correr moderadamente ajuda a combater as insónias, a não ser que o faça muito tarde. Consequentemente, isso vai influenciar positivamente a qualidade de vida e a saúde agradece.
- O sistema respiratório será muito mais eficaz e funcionará, como se costuma dizer, de "pulmão cheio".
- Paralelamente ao ponto anterior está a parte cardíaca. O coração bombeará mais sangue a cada batida, daí que em repouso não precisa de tantas batidas como necessita uma pessoa sedentária.
- Correr melhora os níveis de colesterol, ou seja, aumenta o "bom" e diminui o "mau".