Esta é para muitos uma época em que se experimentam as primeiras corridas. Para outros, já mais habituados a correr, talvez experimentem as suas primeiras corridas em distâncias maiores, como a Meia Maratona ou a Maratona dos Descobrimentos, a ter lugar já no próximo dia 4 de Dezembro. Supõe-se que um principiante não participe numa corrida com o intuito de a vencer, mas sim de a cumprir até ao fim. Por isso, deve posicionar-se mais ou menos a meio da linha de partida. Vá com calma. Inicie a corrida a um ritmo calmo e vá aumentando progressivamente a passada. Começar forte só o esgotará em menos tempo. É preferível terminar a prova a um ritmo mais intenso do que ao contrário; por vezes até termina com a sensação de que poderia ter intensificado mais o ritmo ao longo da prova, mas essa gestão adquire-se com o acumular de experiência. O mais importante aqui é ganhar motivação para a corrida seguinte e ir assimilando o ritmo mais adequado para cada distância. E a quantas pulsações devemos ir na corrida? Este é outro factor que depende da distância da corrida. Evidentemente que quanto menor for a distância, mais próximo do limite se deve correr. Pode estabelecer-se, segundo a opinião da maior parte dos especialistas, que para as corridas de 5 km se pode ir a uns 95% da capacidade máxima, de 10 km até aos 90%, de 21 km até aos 85% e de 42 km até aos 80%. Falamos de percentagens máximas, não respeitantes ao umbral anaeróbio. Aí sim, em corridas de 21 km ou de 42 km, na recta final a pulsação sobe apenas por uma questão de fadiga e desidratação. Ou seja, apesar de manter o mesmo ritmo, há uma subida normal das pulsações, pelo que não se deve preocupar com este factor quando olhar para o pulsómetro. O mesmo acontece depois de passar a meta, talvez pelo nervosismo, estabelecendo-se em valores acima do normal. Fonte: Men's Health Coach